segunda-feira, 17 de maio de 2010

Revendo o caso da Procuradora

Calma aí!
Eu falei aquilo tudo abaixo baseado em informações do momento.
Agora temos um novo quadro.
Temos notícia de que a ré inventou narrativa detalhada sobre mãe e pai que resolveram retirar filho de adoção, inventando serem criminosos e valendo-se do cargo de ex-Procuradora.
Caso seja verdade que ela, a ré, inventou um dossiê pormenorizado acusando um homem de ser estuprador e uma mulher de ser traficante de drogas, porque queria reverter a suspensão de uma guarda provisória, é fato muito sério.
Da mesma forma, caso se confirme que a ré humilha e pressiona ex-empregados, há sim motivos suficientes para a prisão preventiva dela.
No primeiro caso, o inquérito policial chegou a conclusão da total inocência dos noticiados, que não eram nem etuprador e nem traficante.
No segundo, de que ela é muito, mas muito perigosa, realmente.
A ré vale-se de seu cargo de ex-Procuradora para sentir-se acima do bem e do mal, motivo para a prisão preventiva dela. Vale-se para pressionar testemunha que deve permanecer em total tranquilidade.
Fugiu e agora por isso, não há dúvida de que que evadiu-se a futura aplicação da Lei Penal.
Portanto, mantenho tudo que disse na matéria anterior, mas diante dos novos fatos, não sou contra a prisão preventiva da Procuradora.
Primeiro porque demonstra periculosidade, diante dos fatos noticiados na mídia. Segundo porque sua liberdade fere a tranquilidade das testemunhas e medida cautelar é feita para proteger.
Terceiro, porque a ré permaneceu uma semana foragida, demonstrando de forma clara e inequívoca de que irá evadir-se caso venha alguma condenação.
Deve-se decretar, portanto, a prisão preventiva da acusada.
Abs.,
Breno.

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